Foz do Iguaçu está entre as cidades escolhidas pelo Ministério da Saúde para a implantação do Método Wolbachia para combater a dengue.
O método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti contaminados com a bactéria Wolbachia, para que, ao se reproduzirem, contaminem os mosquitos locais e assim, como resultado, reduzam os casos de dengue.
Isso acontece por que a Wolbachia impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam nos mosquitos, cortando o ciclo de contaminação dessas doenças através desse vetor.
Os mosquitos com a Wolbachia já chegaram a Foz e a soltura deve começar a partir de julho.
Vale ressaltar que essa bactéria é inofensiva para seres humanos.
Em entrevista para o Jornal da Cultura, na manhã de sexta-feira (21), Gabriel Sylvestre, líder de operações da WMP Brasil, empresa responsável pela implantação dessa técnica no Brasil, em conjunto com a Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz, disse que antes da liberação dos mosquitos, os moradores serão orientados com atividades de mobilização, pois a participação da população é fundamental para a implementação do método.
A implementação do Método Wolbachia em Foz contempla os seguintes bairros: Caic, Campos do Iguaçu, Cidade Nova, Jardim América, Jardim São Paulo 1, Jardim São Paulo 2, Lagoa Dourada, Morumbi 1, Morumbi 3, Ouro Verde, Portal Da Foz, Porto Belo, Profilurb 1, Profilurb 2, São João, Sol De Maio, Três Lagoas, Vila C Nova, Vila C Velha.
Além de Foz, a tecnologia será testada em Londrina (PR), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Natal (RN) e Joinville (SC). A iniciativa já existe no Rio de Janeiro e Niterói (RJ), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Petrolina (PE).
Com informações da Rádio Cultura