Nas mãos da esquerda, inflação na Argentina chega a 71% e comerciantes de Puerto Iguazú já preferem real, em vez de peso

Opinião: vale lembrar que o ex-presidente Lula já disse que, se vencer a eleição, não vai respeitar o teto de gastos, o que pode acender o estopim da hiperinflação

Ponte Tancredo Neves que liga Foz do Iguaçu, no Brasil, a Puerto Iguazú, na Argentina. Foto: PRF

Os comerciantes de Puerto Iguazú, na Argentina, cidade ligada a Foz do Iguaçu, no Brasil, pela Ponte Tancredo Neves, estão preferindo receber suas vendas em reais, em vez de pesos argentinos, devido à disparada da inflação no país vizinho.

Nos últimos doze meses, a inflação na Argentina atingiu 71%. Só no mês de julho passado, a inflação foi de 7,4% (a maior inflação dos últimos 20 anos e já supera a da Venezuela).

A título de comparação, a inflação estimada para o Brasil em todo o ano de 2022 é de 7,5%.

Segundo reportagem do jornal Hoje, veja a matéria aqui, desta sexta-feira (12), os salários já não acompanham os reajustes diários e a população está sofrendo muito.

Pior: as previsões do Banco Central da Argentina são de que a inflação chegue a 90,2% em 2022 e 76,6% em 2023.

Opinião
Vale ressaltar que o ex-presidente Lula, candidato a presidente do Brasil, já afirmou que, se eleito, não vai respeitar o teto de gastos e chamou a regra de “irresponsável”, o que pode acender o estopim da hiperinflação.

O teto de gastos foi aprovado ainda em 2016, durante o governo de Michel Temer (MDB). O mecanismo limita os gastos públicos em 20 anos, com aumentos que seguem os índices de inflação.

Resumo da ópera: a esquerda conseguiu transformar a Argentina numa nova Venezuela.

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