Navio paraguaio está retido em águas argentinas há 17 dias

O Centro de Armadores Fluviais e Marítimos do Paraguai pediu apoio ao Congresso para buscar uma solução para o caso do barco paraguaio Doña Annette, retido pela Prefeitura Naval Argentina no Rio Paraná, que divide os dois países.

O navio, que transporta combustíveis, está desde o dia 11 deste mês em águas argentinas, sem poder sair do local. A Argentina exige que dois práticos do país entrem a bordo para continuar a viagem até o porto argentino de Campana, onde o “Doña Annette” carregaria gasolina, mas os proprietários não concordam com a exigência.

Embora os dois países tenham um tratado de livre navegação desde 1967, ainda não foram estabelecidas as condições técnicas para cumprimento deste acordo, o que provocou a apreensão do barco paraguaio.

A comissão técnica que estabelece o tratado deve se reunir apenas em 6 de dezembro, o que deixaria o navio retido até lá.

O prejuízo da da empresa de navegação já supera US$ 700 mil, mas ela decidiu manter o navio no local até que se solucione o problema de vez, “em defesa da soberania do Paraguai”.

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