Nem com ajuda de Centro Integrado de Fronteira, Foz conseguiu frear os furtos e roubos de veículos

O centro completou três anos no sábado e já fez 19.112 atendimentos, dos quais 7.820 com indicativo criminal

Centro Integrado de Operações em Foz do Iguaçu. Foto: divulgação

Criado para o enfrentamento ao crime nacional, transnacional e para a proteção das fronteiras brasileiras, o Centro Integrado de Operações de Fronteira (Ciof), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), localizado em Foz do Iguaçu (PR), completou três anos no último sábado (1º).

O Ciof conta com as ações do Centro de Comando e Controle, que atua com duas operações integradas (C2), na coordenação e na integração das ações de segurança pública, em todos os estados e no DF, e nas áreas de fronteira do Brasil. O C2 fornece uma plataforma centralizada para a troca de informações, planejamento estratégico e coordenação entre diversos órgãos de segurança pública, fiscalização e defesa.

No período, o C2 realizou 19.112 atendimentos a operadores de segurança pública, dos quais 7.820 apresentaram algum indicativo criminal nos sistemas pesquisados ou alguma suspeição sobre a pessoa ou veículo analisado, tais como mandados de prisão ativos, alertas de furto e roubo, histórico criminal, flagrantes ou apreensões.

Mesmo assim, o número de veículos furtados ou roubados em Foz do Iguaçu vem aumentado.

Segundo matérias do telejornal Meio Dia Paraná e do jornal GDia, publicadas em abril, dados do Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Secretaria da Segurança Pública (Sesp) mostram que nos primeiros três meses deste ano foram registrados 172 furtos de carros e motos, 52 a mais que no mesmo período de 2023, quando foram contabilizados 120 crimes.

Com relação aos roubos, foram 65 casos de janeiro a março, 17 a mais que no ano passado.

A boa notícia é que o número de veículos recuperados também aumentou: subiu de 147 registrados nos três primeiros meses de 2023, para 152 no mesmo período deste ano,

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