Neste ano, perda de postos de trabalho em Foz chega a um número alarmante

Só em agosto, Foz perdeu 109 postos de trabalho.

Foto ilustrativa: José Fernando Ogura/AEN

Dados divulgados ontem, quarta-feira (30), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério da Economia, informam uma perda dramática de postos de trabalho em Foz do Iguaçu.

No acumulado entre janeiro e agosto de 2020, Foz perdeu 6.604 postos de trabalho.

No período, foram feitas 13.348 admissões, contra 19.952 demissões.

Só em agosto, Foz perdeu 109 postos de trabalho.

Na contramão de Foz, no Paraná o saldo positivo e os municípios com melhor desempenho no Caged em agosto foram:

  1. Curitiba (3.219 empregos gerados),
  2. Ponta Grossa (1.220)
  3. Londrina (1.198)
  4. Maringá (772)
  5. São José dos Pinhais (673)
  6. Rolândia (556)
  7. Arapongas (549)
  8. Umuarama (349)
  9. Telêmaco Borba (309)
  10. Colombo (300)

Opinião
Diante de uma situação dessas, chegam a ser cômicas as propostas apresentadas, até agora, pelos candidatos a prefeito de Foz do Iguaçu.
De onde eles vão arranjar dinheiro para implementar o que prometem, se a economia local está em frangalhos?
Um dos problemas crônicos de Foz do Iguaçu sempre foi a falta de empregos, que, com a pandemia, se agravou mais ainda.
Isso se deve, principalmente, aos prefeitos populistas que, na volúpia de conquistar votos, usando a justiça social como argumento, deram pouquíssima atenção à geração de empregos. E quando deram, foi um desastre total.
Para todos esses prefeitos, empresários sempre foram visto como uma casta de aproveitadores, à exceção dos especuladores imobiliários, barões do transporte coletivo e outros membros da elite (?) burocrática.
Prova disso é quantidade de obstáculos imposta pelos administradores da cidade, desde o Protocolo Municipal, passando pela Secretaria de Planejamento até a do Meio Ambiente, para se abrir uma simples empresa em Foz.
O resultado está aí: o Paraná cresce, mesmo com a pandemia, e Foz, pelo visto, deve continuar de mal a pior.

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