Há exatos 34 anos, neste mesmo dia 5 de maio, a usina de Itaipu começou a gerar energia. E hoje, festeja o aniversário da operação e mais uma façanha atual: a produção do primeiro quadrimestre de 2018 foi recorde para o período.
Itaipu é um espanto desde o início. Um bom espanto! A chamada “obra do século” começou em janeiro de 1975 e, menos de dez anos depois, já tinha turbinas funcionando.
Em 1984, produziu 277 mil megawatts-hora, o que parece pouco perto dos 100 milhões de megawatts-hora que gera por ano atualmente.
Mas só duas máquinas funcionavam, naquele ano. E mesmo a quantidade gerada, embora pareça pequena, seria suficiente para abastecer uma cidade pouco menor que Foz do Iguaçu.
O Rio Paraná é mais generoso do que pensavam os homens que projetaram Itaipu. Mas, claro, tem períodos de mais ou menos água, o que depende da quantidade de chuva que cai ao longo da sua bacia.
Em abril, por exemplo, só choveu durante três dias na área de influência da usina. Menos água, mas produção elevada. Foi o terceiro melhor abril de todos os tempos.
A operação da usina age de acordo com a situação hidrológica.
“Diferentemente dos meses anteriores, a partir de abril, e isso seguirá em maio, nós viramos a chave”, ilustra o superintendente de Operação da usina, Ceso Torino.
“Passamos da maximização da produção para a maximização da produtividade, uma operação especial que prioriza a melhor relação possível entre a quantidade de água utilizada e a geração de energia. Em outras palavras: produzimos mais energia com menos água”, conclui.
E assim vai Itaipu, batendo recordes sobre recordes. Vida longa à usina, que ainda este mês, no dia 17, comemora 44 anos de criação.