No aniversário de 55 anos da Ata do Iguaçu, veja o local onde Itaipu foi construída

O escritor do clássico "Grande Sertões: Veredas" foi um dos envolvidos na concretização da ata

Local onde a hidrelétrica de Itaipu foi construída. Foto: IB/Divulgação

Considerado um dos principais marcos da integração entre Brasil e Paraguai, a Ata do Iguaçu completa 55 anos nesta terça-feira (22). Nesta mesma data, em 22 de junho de 1966, em Foz do Iguaçu (PR), o documento foi assinado pelos então ministros de Relações Exteriores do Brasil, embaixador Juracy Magalhães, e do Paraguai, Raúl Sapeña Pastor.

As negociações para chegar à versão final do documento foram intensas e envolveram o escritor e diplomata João Guimarães Rosa, autor do clássico “Grande Sertão: Veredas”, na época chefe da Divisão de Fronteiras do Itamaraty.

A Ata do Iguaçu autorizava a realização de estudos técnicos para o aproveitamento conjunto das águas do Rio Paraná, para geração de energia, superando disputas fronteiriças entre os dois países que duravam havia mais de dois séculos.

As negociações para chegar à versão final do documento foram intensas e envolveram o escritor e diplomata João Guimarães Rosa, autor do clássico “Grande Sertão: Veredas”, na época chefe da Divisão de Fronteiras do Itamaraty.

Composto por oito artigos, a Ata do Iguaçu antecipou temas que, mais tarde, seriam incorporados ao Tratado de Itaipu, de 1973, documento que rege a empresa de energia e se tornou referência internacional em acordos binacionais. Entre esses temas, a decisão de que a energia proveniente do futuro empreendimento hidroelétrico seria repartida, em partes iguais, pelos dois países.

Detalhe: na foto acima, pode-se ver a formação rochosa no centro do Rio Paraná, chamada de Itaipu pelos índios caingangues, que na tradução para o português quer dizer “pedra que canta”, devido ao som produzido pela correnteza do Rio Paraná ao passar por ela.

Com informações do JIE

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