Após a repercussão da postagem de um vídeo no Instagram, falando sobre preenchimento peniano, a paraguaia Ester Oliveira, conhecida como “Dra. Barbie”, no Paraguai, disse ao jornal ABC Color que quis apenas informar sobre essa intervenção não cirúrgica, que é novidade.
De acordo com Ester, o procedimento ainda não é realizado no Paraguai, mas assim que for autorizado será feito por um urologista contratado por ela que, inclusive está selecionando especialistas da área.
Ela disse que “muitos homens sofrem por causa do tamanho do pênis, sem saber que podem resolver a questão sem cirurgia e sem dor“.
Sobre os riscos, afirmou que “todos os procedimentos têm riscos, ainda que mínimos“.
A postagem – Ester Oliveira, conhecida no Paraguai como uma das “Doutoras Barbie”, publicou no próprio perfil no Instagram, um vídeo no qual fala sobre uma intervenção de preenchimento de pênis.
O procedimento, segundo ela, consiste em aumentar a grossura do pênis, usando ácido hialurônico.
“Quem faz o procedimento? Normalmente eu e outro colega médico, especialista nesse tipo de preenchimento“, esclareceu.
Ela também disse que o procedimento não provoca dor no paciente, já que é usada uma anestesia local.
Ester esclareceu que se trata de um procedimento caro, mas com bons resultados que duram cerca de um ano.
O que dizem os urologistas – Para o presidente da Sociedade Paraguaia de Urologia, Gustavo Codas, o procedimento não é proibido, mas não é algo habitual para os especialistas. Coda também enfatizou que somente profissionais dessa área da medicina podem realizar intervenções de qualquer tipo no órgão.
O urologista alertou que esse tipo de procedimento está sendo promovido por pessoas que trabalham com medicina estética. “Te injetam qualquer coisa e você não sabe do que se trata. Falam que é ácido hialurônico, mas o paciente não sabe se é PMMA ou o que, e depois os urologistas são procurados para tratar das complicações“, disse o médico.
O presidente da Sociedade de Urologia também alertou que há riscos de infecção que podem inclusive levar à amputação parcial do pênis, sem falar das consequências psicológicas.
Com informações do ABC Color