Nova composição do Senado amplia chances de impeachment de ministros do STF, diz jornal

Nos últimos anos, os pedidos de impeachment acabaram sempre engavetados ou rejeitados

Plenário do Senado. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Nesta segunda-feira (10), o jornal Gazeta do Povo informa, em matéria que pode ser lida aqui, “que a eleição de 27 novos senadores, especialmente de 17 que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL), poderá dar fôlego a ações de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)”.

Segundo o jornal, nos últimos anos, os pedidos de abertura de processos de impeachment se multiplicaram no Senado, onde eles têm de tramitar. Mas esses pedidos acabaram sempre engavetados ou rejeitados.

“Além de Bolsonaro ter ampliado sua base de apoio, seu partido, o PL, terá a maior bancada na Casa em 2023 – o lhe dá vantagem para presidir o Senado. Se for reeleito, Bolsonaro poderá ter uma coalizão formada por PL (que terá 14 senadores), PP (6), Republicanos (3) e PSC (1)”, informa a Gazeta do Povo.

Seriam apenas 24 senadores entre os 81. Mas é provável que o presidente também busque apoio de parte do União Brasil (11), do Podemos (6) e do PSDB (4) – que, juntos, terão 21 senadores. Para compor maioria na Casa, de 41 senadores, bastaria que conquistasse 17 dentro desses últimos partidos.

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