Nova esperança: própolis contra câncer de mama

A substância artepillin C apresenta importantes efeitos benéficos como ação antioxidante e anti-inflamatória, por isso o seu efeito anticâncer também tem sido investigado

A coordenadora do projeto e professora do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina da UEM, Vânia Ramos Sela da Silva, Foto: Fundação Araucária

Um projeto desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), apoiado pelo Programa de Pesquisa Universal (Básica e Aplicada) da Fundação Araucária, estuda o uso de um composto de origem natural encontrado na própolis brasileira para o tratamento de câncer de mama.

O composto avaliado é o artepillin C, isolado em laboratório, já analisado em outras pesquisas que mostraram atividade anticâncer em linhagens celulares de câncer de próstata, fígado, cólon, pulmão, renal, oral, cervical, gástrico e na leucemia, com resultados promissores.

A coordenadora do projeto e professora do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina da UEM, Vânia Ramos Sela da Silva, explica que estudos científicos mostram que o artepillin C apresenta importantes efeitos benéficos como ação antioxidante e anti-inflamatória, por isso o seu efeito anticâncer também tem sido investigado.

“O artepillin C tem demonstrado promissora atividade em vários tipos de câncer e o nosso estudo tem mostrado atividade anticâncer deste composto também em células de câncer de mama. No entanto, estes resultados são ainda preliminares, e para ser usado efetivamente no tratamento para o câncer ele precisa passar por estudos clínicos, que serão essenciais para comprovar sua ação no organismo”, enfatiza Vânia.

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