Nova urna eletrônica “não extingue vulnerabilidade”, dizem quatro especialistas

Entre eles está o próprio engenheiro que liderou o desenvolvimento e a fabricação do aparelho

Foto ilustrativa: Adbias Pinheiro/TSE

O jornal Gazeta do Povo, em matéria publicada ontem (21), que pode ser lida aqui, informa que quase metade das urnas eletrônicas será substituída nas eleições de 2022 por um novo modelo, que promete mais segurança e rapidez no voto e acessibilidade para pessoas com deficiência.

Mas quatro especialistas consultados pelo jornal dizem que o aparelho mais moderno não afasta a principal crítica ao sistema eleitoral brasileiro: os problemas de ataques hacker à segurança do voto na urna eletrônica.

“A urna eletrônica pode ser alvo de um ataque interno”, disse ao jornal Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal e engenheiro formado no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) que liderou o desenvolvimento e a fabricação da urna eletrônica.

Uma melhoria, segundo os especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo, ligados ao movimento em favor do voto digital auditável, seria a implantação de segregação de funções, com realização de certificações e auditorias externas, conforme prevê o padrão da norma internacional ISO 27001 para sistema de gestão da segurança da informação, à qual o Brasil aderiu.

Os outros três especialistas consultados foram:

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