Nove pessoas morreram e nove foram presas em operação contra o narcotráfico no Paraguai

Ação foi contra o chamado “exército de Macho” um dos mais sanguinários do país vizinho.

Armamento apreendido na operação. Foto: Agência IP

O chefe da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), Jalil Rachid, comemorou o “trabalho extraordinário” dos agentes de segurança que detiveram nesta terça-feira (19) um criminoso “peso pesado” ligado ao Primeiro Comando da Capital, o PCC.

A Operação “Ignis” começou hoje cedo em La Paloma, departamento de Canindeyú. Até o começo da tarde tinham sido confirmadas pelo menos nove mortes e nove detenções.

Além disso foram apreendidos coletes, joias, armas com elevado poder de fogo e munição. Rachid confirmou também que grande parte dos rendimentos provenientes das atividades criminosas do grupo foi utilizada para a compra de armas de alto calibre, como granadas de mão, metralhadoras antiaéreas, coletes e equipamentos tácticos, espingardas, entre outros.

É um grupo que causou estragos no departamento de Canindeyú. É uma estrutura muito perigosa que hoje estamos encarregados de destruir”, destacou.

A operação conjunta reuniu a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), membros da Força-Tarefa Conjunta (FTC) e agentes do Ministério Público do Paraguai.

De acordo com o chefe da Senad, Felipe Santiago Acosta, conhecido como “Macho”, continua foragido, mas outro brasileiro e sócio dele, Ricardo Luiz Picolotto, vulgo R7, foi detido. Ambos eram os principais alvos da operação denominada “Ignis”.

Uma das principais incursões da Operação Ignis foi realizada em uma luxuosa mansão localizada na cidade de Salto del Guairá, capital do departamento de Canindeyú. Lá foi capturado o cidadão brasileiro Ricardo Luis Picolotto.

Embora o suposto traficante não tenha sido encontrado, a Senad considera que desferiu um forte golpe na estrutura, com nove mortos e nove integrantes detidos.

Segundo Rachid, “Picolotto seria o patrão enquanto Felipe gostava de exibir e ostentar um padrão de vida elevado. Ambos faziam o que queriam no departamento de Canindeyú”.

O chefe da Senad comemorou o “trabalho extraordinário” promovido pela instituição e por todas as demais instituições envolvidas e garantiu que “temos muitas informações que estamos processando e as ações continuam em todo o Departamento”.

Com informações da Senad e do Útima Hora

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