Novo diretor financeiro executivo da Itaipu vai cortar gastos

Nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro de Minas e Energia, André Pepitone da Nóbrega tomou posse nesta quarta-feira (19).

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Ele foi o primeiro servidor concursado da Aneel a integrar a diretoria do órgão, em 2010; e foi diretor geral da instituição, de 2018 a 2022. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

O novo diretor financeiro executivo da Itaipu Binacional, André Pepitone da Nóbrega, ao tomar posse do cargo ontem (19), em Foz do Iguaçu, usou formas suaves, mais conhecida como eufemismos, para anunciar as metas que pretende alcançar.

As principais delas são:

  1. “Aprimorar o relacionamento bilateral, em busca de consensos”. Traduzindo: vai ter de dar um jeito de resolver o valor da tarifa de energia da Itaipu deste ano, que os paraguaios estão empurrando com a barriga, desde do ano passado, para não reduzir o valor dela;
  2. “Racionalizar recursos”. Traduzindo: vai impor um corte de gastos na empresa.

Nomeado na última terça-feira (17) pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, Pepitone chega a Itaipu com vasta experiência no setor elétrico. Ele foi o primeiro servidor concursado da Aneel a integrar a diretoria do órgão, em 2010, e foi diretor geral da instituição, de 2018 a 2022.

Para um bom entendedor, isso quer dizer que a “chave do cofre” da Itaipu, que estava nas mãos de Risden (ele acumulava os cargos de diretor-geral com o de diretor financeiro) agora está nas mãos de Pepitone, ligado ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

A cerimônia contou com a participação de toda a diretoria da Itaipu Binacional, liderada pelos diretores-gerais Anatalicio Risden Junior (Brasil) e Manuel Maria Caceres Cardozo (Paraguai).

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