O prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, publicou ontem (12) novo decreto que determina toque de recolher no município a partir das:
- 1-) 18h do dia 15 de maio (sábado) às 5h do dia 17 de maio (segunda-feira), de 2021;
- 2-) 18h do dia 22 de maio (sábado) às 5h do dia 24 de maio (segunda-feira), de 2021.
Nesses períodos, está proibida a abertura do comércio e a circulação de pessoas, salvo por motivo de força maior.
Entre as atividades autorizadas a funcionar:
- o funcionamento 24 horas de farmácias;
- urgência e emergência médica humana e animal;
- serviços de assistência social e atendimento a população em estado de vulnerabilidade;
- serviços funerários; serviço de fiscalização pelos órgãos fiscalizadores municipais, estaduais e federais;
- provedores de acesso às redes de comunicações, telecomunicação e internet;
- segurança pública e privada, incluídas vigilância;
- fornecimento de energia elétrica; imprensa;
- iluminação pública;
- captação, tratamento e distribuição de água;
- coleta de lixo;
- prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais;
- serviços de lavanderia hospitalar e industrial.
A medida deve conter as reuniões familiares e festas realizadas nos finais de semana, apontadas como uma das causas da proliferação da pandemia na cidade, mas não atinge um dos principais focos da doença: transporte coletivo, que continuará amontoando gente em ônibus lotados, logo na segunda-feira seguinte, sem que seja tomada uma medida efetiva de Chico Brasileiro para impedir isso.
Pior: como efeito colateral, esses lockdowns determinados por Chico estão levando o setor gastronômico de uma das maiores cidades turísticas do Brasil à extinção.
Afinal, quais os restaurantes e bares, cujas maiores vendas são nos finais de semana, conseguirão se manter diante dessas restrições?
Leia o decreto na íntegra ao clicar aqui.