O Corvo, do GDia, homenageia ícones do colunismo social de Foz

A atividade de cobrir os eventos sociais de Foz do Iguaçu foi marcada por vários nomes, mas dois de muito destaque

Ilustração: GDia

As notas abaixo prestam um bonita homenagem a dois colunistas de Foz do Iguaçu e serão publicadas na edição impressa de amanhã (18) do jornal diário GDia, na coluna do Corvo.

Colunismo histórico
A atividade de cobrir os eventos sociais de Foz do Iguaçu foi marcada por vários nomes, mas dois de muito destaque, a Das Graças e o Araújo. O Corvo conhece a história e sabe bem da importância desses dois personagens, muito queridos de todos os leitores.

De certa forma, os dois, estão em nossas páginas desta edição em diante.

Das Graças e Marcos. Foto: GDia

Das Graças
Ela se tornou uma senhorinha simpática, como sempre foi, de certa forma aposentada, porque pessoas assim, nuca conseguem parar. Dona Das Graças atuou décadas na tarefa de cobrir festas, aniversários, batizados e com o marido Ary Campos, presentearam os leitores com um colunismo inédito na cidade.

Ary inclusive advogado e funcionário da Receita Federal se apaixonou a tal modo pelo jornalismo, que foi cursar a faculdade, emprestando o nome para o Centro Acadêmico, depois de passar para a jornada infinita, em 2002! Das Graças e Ary formaram um par perfeito na elaboração de conteúdo.

Ary e o Catupiry
O advogado, funcionário público e, colunista, iniciava a jornada na padaria, onde ia buscar produtos indispensáveis para começar o dia, o queijo Catupiry e o pão fresco. Lá dava as primeiras pinçadas para as suas notas, sempre muito humoradas. Das Graças juntava com as fotos e o jornal era disputado nas bancas, no dia seguinte. Ele deixou muita saudade.

Hoje o filho Marcos é quem enverga a tradição e a responsabilidade em levar adiante a profissão. (Foto)

Araújo filho, à esquerda, e Araújo pai. Foto: GDia

Araújo
Num tempo em que os jornais eram semanais, o colunista Araújo era sem sombra de dúvidas a página mais lida. Ele “pintava” as notas com expressões ao estilo Ibrahim Sued, e, criou também todo um efeito regionalista, o que o consagrou e nos faz morrer de saudade. O colunista colecionava uma legião de leitores e colaboradores. Nada escapava, dos elogios às críticas.

Antônio Batista de Araújo nos deixou em 2016, e, hoje, estreia em nossas páginas, em sua honra e homenagem, o filho Luiz Araújo.

“Pensei muito em exercer o colunismo social, porque está um pouco fora do jornalismo que pratico, mas sempre que lembro o meu saudoso pai, me dá uma coceira de trabalhar o segmento da sociedade, relembrar datas, eventos importantes, as pessoas que fazem aniversário, afinal, há espaço para isso e hoje, mais do que nunca, precisamos “adoçar um pouco o nosso dia”, como o meu bom pai costumava escrever.

Sei que será difícil superar a tarefa do Araújo, mas estou aqui para honrá-lo.

GDia inova
É importante abrir espaço para novos e pessoas que apresentam ideias envolventes para manter vivo o jornalismo impresso. Mas, relembrar e trazer de volta as épocas de ouro do colunismo, pode ser uma fórmula eficiente. Reverenciar as pessoas que fizeram a história do jornalismo local, é apaixonante.

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