O feminismo e a moda
*Por Clarina Gomes Santos
Para mim, a melhor expressão do feminismo é a libertação de tabus que, principalmente na moda, levam mulheres a assumirem o que querem!
“Look de casada”, “roupa de solteira”, peças certas para isto ou para aquilo… chega, né?
Já está mais do que na hora de a gente usar o que quiser. Se se sente bem de bermuda? Use!
O momento é de escolhas reais para nós, mulheres. Ser feminista não tem nada a ver com não ser feminina. E ser feminina é ser real, natural e se apresentar da maneira como se sente bem, concorda? Sim, eu sei, esta discussão vai longe.
A mulher que “segura o look” é aquela que se arrisca no que quer e se sente segura com o visual que escolhe, sem depender de aprovações. Isto é lindo e libertador!
E, se você gosta de pesquisar as peças que favorecem mais o seu biótipo, ótimo. Mas, se você não quer dica de nada, apenas vestir e sair, bom também.
O importante é “segurar o look” e ser feliz!
O feminismo aborda, cada vez mais, a relação da mulher com o espelho, afinal o corpo feminino é uma forte ferramenta de expressão de desejos e posicionamentos.
A moda está fortemente ligada neste movimento todo. A começar pelas peças unissex (calças, camisas, itens de alfaiataria, etc).
Outra prioridade atendida pelas grandes marcas é o conforto pensado para as necessidades diárias da mulher atual.
Uma grande verdade seja dita: saltos finos e altos não são confortáveis!
Já reparou como os calçados de saltos têm surgido na moda com propostas bem mais confortáveis? E a onda de tênis para serem usados com todo tipo de roupa?
Desconstrução, meninas! Vamos todas juntas nesta?
O importante é se sentir à vontade.
*Clarina Gomes Santos é empreendedora de moda em Foz do Iguaçu