A Argentina “importa” mais duas onças brasileiras para tentar repovoar com esta espécie os Esteiros do Iberá, região muito semelhante ao Pantanal do Mato Grosso do Sul.
Ameaçadas de extinção na América do Sul inteira, nos Esteiros do Iberá a situação é ainda pior, porque há mais de 70 anos não se vê uma onça por ali.
Mas, para garantir a preservação da espécie, o trabalho de reprodução está sendo feito em Corrientes, no Centro Experimental de Criação de Onças, da Fundação The Conservation Land Trust.
As onças Mariuá e Juruna, de um criadouro científico de Brasília, vão sair do Brasil por Foz do Iguaçu e entrar na Argentina por Puerto Iguazú, graças a uma portaria especial do governo do país vizinho, já que o ingresso de animais só pode ser feito, normalmente, pelo aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires.
Não é a primeira vez que o Brasil cede onças para a Argentina. Em fevereiro deste ano, foi doada a onça Ísis, que vivia no criadouro Onça Pintada, no zoológico de Curitiba.
No criadouro argentino, houve sucesso de reprodução com o casal Chiqui, um macho paraguaio, e Tânia, que tiveram dois filhotes. Foi a primeira reprodução em Corrientes, desde que a onça foi declarada extinta por lá.
Com as novas fêmeas brasileiras, o criadouro argentino contará no total com sete onças. Cinco fêmeas – Tobuna, Tânia, Ísis, Mariuá e Juruna – e dois machos, Chiqui e Nahel.
Fonte: Economis