Ópera sobre Itaipu completa 35 anos

Hoje com 87 anos, Glass tem assento garantido entre os grandes nomes da música clássica contemporânea

Foto: divulgação

Há 35 anos, em 2 de novembro de 1989, a Orquestra Sinfônica de Atlanta (EUA) estreava a ópera “Itaipu, um retrato sinfônico para coral e orquestra em quatro movimentos”, do compositor norte-americano Philip Glass.

Hoje com 87 anos, Glass tem assento garantido entre os grandes nomes da música clássica contemporânea. É conhecido por suas trilhas sonoras, que incluem filmes como Kundun (1997), O Show de Truman (1998), As Horas (2002), O Ilusionista (2006) e Notas sobre um escândalo (2006), sendo que por este último e por As Horas ele foi indicado ao Oscar de melhor trilha.

Outra obra de destaque no cinema é a trilogia Koyaanisqatsi (1982), Powaqqatsi (1988) e Naqoyatsi (2002), que são considerados poemas sinfônicos visuais, já que os filmes não têm diálogos. Os nomes vêm da língua Hopi, indígenas norte-americanos da região do Novo México, e os filmes tratam do desiquilíbrio da vida moderna com a natureza.

Suas composições têm um clima reflexivo, melancólico, grandioso e, não raramente, místico, como demonstram a ópera Akhnaten, sobre o faraó egípcio que adotou o monoteísmo, ou a colaboração com o músico indiano Ravi Shankar denominada Passages, um dos melhores encontros das músicas ocidental e oriental já realizados.

A Ópera pode ser ouvida em https://bit.ly/3Aecxv4.

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