A Receita Federal divulgou hoje (01) os resultados da Operação Muralha, obtidos entre os dias 30 de abril e 27 de maio. Os números impressionam. Porém, o que chama a atenção é o número irrisório de apreensão de armas, um dos principais motivos desta megaoperação: foram apenas três.
Ou os traficantes armas estão de férias, ou mudaram de ramo – é o que parece.
Vamos aos números:
A Operação
A Operação Muralha, desenvolvida na região de Foz do Iguaçu, iniciou sua primeira fase do ano em 30 de abril. As ações estão sendo desenvolvidas na barreira fixa montada próxima ao pedágio de São Miguel do Iguaçu/PR, com revezamento de equipes nas 24h do dia, e nas estradas vicinais, lago do reservatório de Itaipu e Rio Paraná com equipes volantes de prontidão.
A operação está inserida no âmbito do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), instituído pelo Decreto nº 8.903/2016, tem como diretrizes a atuação integrada e coordenada dos órgãos de segurança e de fiscalizações atuantes nas fronteiras, e como foco, o fortalecimento da prevenção, do controle, da fiscalização e da repressão aos delitos transfronteiriços, como contrabando, descaminho, tráfico de drogas, armas e medicamentos, entre outros.
Participam da Operação a Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército, Marinha, Aeronáutica, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Polícia Militar do Paraná, Polícia Civil e Departamento de Inteligência do Estado do Paraná – DIEP), Ministério Público Estadual e Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira (GGIFRON/PR).
Fonte e ilustração: RF
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