Em operação simultânea em Maricá, no Rio de Janeiro, e em Foz do Iguaçu, a polícia prendeu uma quadrilha que vendia remédios proibidos, controlados e ilegais.
Em Foz, foram presos Flávia Conceição Ermácola e Antônio Sérgio Marsola, que é coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e atuava há pouco tempo na equipe de segurança do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
A Polícia Civil do Rio de Janeiro havia informado que Marsola era coordenador de segurança da usina de Itaipu, o que foi desmentido pela assessoria de imprensa da usina.
Segundo a nota divulgada pela Itaipu, “ao ser informada da prisão ocorrida na manhã desta quinta-feira (8), na Operação Eros, a diretoria do PTI anunciou o desligamento sumário do empregado recém-contratado”.
A operação Eros foi desencadeada a partir de um inquérito que identificou os responsáveis por vender pela Internet medicamentos de uso controlado ou proibido.
Entre os remédios apreendidos estão abortivos, estimulante sexual, ansiolítico, rebite usado por caminhoneiros, inibidores de apetite, anfetaminas, anabolizantes e antibióticos.
A polícia acredita que a quadrilha atuava desde 2006 e movimentava pelo menos R$ 150 mil por mês. No site criado pelos criminosos, eram comercializados medicamentos para todo o País.
Em Foz
Segundo a polícia, os dois presos em Foz do Iguaçu, Flávia e Antônio, forneciam regularmente medicamentos para o casal preso em Maricá, Bruna Medeiros Boechat e Paulo Jardel Cavalcante Espindola, que seriam os proprietários e administradores de uma das maiores páginas da internet na venda de medicamentos proibidos.
Os indiciados vão responder por tráfico de drogas, crimes contra a saúde pública e lavagem de dinheiro.