Os bares da vida – Parte III

O primeiro bar que frequentei foi a bar da Bruxa

Foto ilustrativa: Pixabay

Os bares da vida – Parte III

*Por Carlos Galetti

Como prometido, hoje falo dos bares e muvucas de Foz do Iguaçu, terra que resolvi adotar há cerca de 23 anos atrás.

Trouxe do Rio as amizades, pois as faço em qualquer lugar, apesar de que aqui foi fácil, estamos diante de um povo afável.

O primeiro bar que frequentei foi a bar da Bruxa, um típico caso de premonição. Tinha acabado de chegar a Foz, morando na esquina da Shimmelpfeng e Avenida Brasil, saio em pesquisa e me deparo, próximo a minha residência, com aquele barzinho maneiro.

Ficava incógnito, ninguém me conhecia, até que o Carlinhos, do IML (emprestado), me viu na televisão e acabou o meu sossego.

Tinha também o Bar do Toninho, na Vila A, lá na KLP. Era um barzinho muito bom, com excelente atendimento, onde o Toninho fazia que nos sentíssemos em casa. Quanto à cerveja? Irrepreensível.

Depois, fiz amizade com aposentados e efetivos da Itaipu, fundamos o bar do Parafuso, esse nome se devia à delicadeza do atendimento do dono, um perfeito parafuso de patrola. Mas ali fizemos boas brincadeiras, o bar era nosso e ninguém tascava.

Um dia o Parafuso fechou, problemas de saúde. Fomos para o bar da Baiana, muito tira-gosto, cerveja gelada e bom tratamento. Tinha até uma cachacinha da boa. Passamos ali bons momentos.

O que alegra o ambiente é música e em todos esses lugares tivemos os momentos musicais, fazendo o ambiente perfeito. Quem não gosta é ruim da cabeça ou doente do pé.

Hoje, mais atual, temos o bar do Juca e o bar do Galo, pontos excelentes de parada, lugares ideais para festas, cerveja muito boa e ambiente atraente.

A vantagem de Foz é que a cidade é pequena, o que proporciona o fato de que todos se conhecem, tornando os ambientes forçosamente de amizade.

Temos outros pontos agradáveis, onde frequento para molhar a palavra: o bar do Natal/ABC, na República, ao lado do Clube do ABC; o bar do Dantas, na primeira rua depois do ABC, à direita; e mais um pouco adiante tem a mercearia do Dantas também, com cerveja geladinha.

Sem esquecer o bar do Beto, na Paranapanema. O bar do Redondo, na mesma rua. O bar da Clair, próximo ao Roque Marmitas. E, por derradeiro, a mercearia do Padilha, próximo a Igreja do Libra, onde o cristão reza e, depois bebe uma, o que é de lei.

Esses são os logradouros que me ocorreram, mas que tenho a certeza, quem for, não irá se arrepender.

Nos vemos por aí.

*Carlos A. M. Galetti é coronel da reserva do Exército, foi comandante do 34o Batalhão de Infantaria Motorizado. Atualmente é empresário no ramo de segurança, sendo sócio proprietário do Grupo Iguasseg. 

Vivendo em Foz já há mais de 20 anos, veio do Rio de Janeiro, sua terra natal, no ano de 1999, para assumir o comando do batalhão.

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