Ostras e mexilhões: toxina causa a proibição de comercialização e consumo no Paraná

A substância, chamada ficotoxina ácido ocadáico, é produzida por microalgas marinhas que servem de alimento dos moluscos

Depurador de ostras de Guaratuba. Foto: Everson Bressan-AENotícias

A comercialização e o consumo de moluscos bivalves, que englobam ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, estão proibidas temporariamente na Baía de Guaratuba, no Litoral do Paraná.

A determinação foi publicada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) na sexta-feira (26), após a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) detectar a presença de uma toxina acima dos limites máximos nos moluscos.

A substância, chamada ficotoxina ácido ocadáico, é produzida por microalgas marinhas que servem de alimento dos moluscos. Ainda que ela não cause mal às ostras e mexilhões, elas podem provocar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia nas pessoas que consomem os consomem.

Das duas amostras coletadas pela Adapar, uma registrou a presença de 183,8µg/kg da substância, acima do limite máximo, que é de 160 µg/kg, permitido para o consumo, e outra esteve dentro do limite, com 157,5 µg/kg.

O monitoramento é feito a cada três dias e novas amostras devem ser enviadas ao laboratório nesta segunda-feira (29) para verificação. A proibição será mantida até que novos exames apontem queda na presença da toxina.

Até lá, caso seja constatada a comercialização irregular dos bivalves provenientes da região da Baía de Guaratuba, os produtos serão apreendidos pela Vigilância Sanitária.

Com informações da AEN

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