A Argentina instalou três radares nas rodovias que cortam o Parque Nacional Iguazú. Não adiantou: na quarta-feira (21), foi atropelado um gato-maracajá, felino considerado de valor especial pela Administração de Parques Nacionais argentina por ser vulnerável e cada vez mais raro na natureza.
Apesar da sinalização que indica velocidade máxima de 60 km por hora, dos radares recentemente instalados, de faixas sonoras ao longo da Ruta 12 e da distribuição de folhetos de alerta, os motoristas continuam abusando da velocidade.
A cada um ou dois meses se toma conhecimento de que mais um felino foi atropelado e morto. Um dos casos mais dramáticos foi o de uma onça prenhe, que morreu junto com os dois filhotes que levava na barriga.
O gato-maracajá (na Argentina, é chamado de gato margay) é um felino nativo da América Central e América do Sul.
Pouco maior que um gato doméstico, ele tem pelos amarelo-escuros nas partes superiores do corpo e na parte externa dos membros. E, por todo o corpo, da cabeça à cauda, tem manchas sob a forma de rosetas com uma região central amarela.
Outra característica da espécie são seus olhos bem grandes e protuberantes, como também, focinho saliente, patas grandes e cauda bastante comprida.
É um animal de hábitos noturnos e solitário. Possui uma grande habilidade arborícola, porém sua locomoção se dá a maior parte do tempo pelo chão. Este foi o azar do bichinho que morreu. Melhor seria viver só nas árvores.
Fontes: El Independiente Iguazú e Wikipedia