A filha já está no quarto ano de Engenharia Civil de Infraestrutura; o pai ainda é calouro. Há um mês ele circula pelos mesmos corredores da Unila, no Parque Tecnológico Itaipu.
O pai é Marcelo Lombardi; a filha é Natália, veterana de Unila, onde começou a estudar em 2014.
Os dois são de Cascavel, mas moram em Foz. Agora, querem trazer para cá a mãe e as duas irmãs mais novas, que só vêm de 15 em 15 dias.
Esforço
Marcelo, que trabalha com instalação e manutenção de aparelhos de ar-condicionado, terminou o ensino médio há mais de 20 anos. Em 2016, decidiu fazer um curso técnico na área ambiental.
Aí, animou-se em fazer o Enem e acabou entrando na Unila, sem nunca antes ter feito vestibular. O curso que escolheu, Geografia, foi resultado de sua paixão pela área ambiental e, provavelmente, uma vocação tardia. E não foi só por isso: é que o curso é noturno, o que lhe permite trabalhar durante o dia.
Apesar de não se encontrarem muito na Universidade – o curso de Natália é integral, enquanto Marcelo comparece às aulas à noite -, ela destaca que o apoio do pai, de maneira mais próxima, tem sido muito importante para sua a rotina de estudos.
O incentivo à Natália em relação aos estudos sempre foi uma das prioridades de família dela.
“Minha família sempre me incentivou muito a estudar. Tinha ideia de fazer Engenharia Civil ou Engenharia Mecânica e, durante o ensino médio, meu pai me deu livros da área e me levou para visitar algumas obras. E hoje vejo que escolhi o curso com o qual realmente me identifico”, afirma Natália.
Futuro
A estudante já está na fase final da graduação e desenvolve atualmente um projeto na área de pavimentação permeável. “Aqui, temos toda a estrutura necessária para fazer pesquisa de qualidade, além do apoio constante dos professores. E isso é muito significante para mim. Penso, inclusive, em fazer mestrado em Engenharia Civil na Unila, diz Natália.
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