A Polícia Militar deu início a Operação Satélite, que tem como propósito ampliar o policiamento em Foz do Iguaçu e região, especialmente nas áreas de comércio.
A ação segue até o dia 31 de julho, com possibilidade de prorrogação, caso seja necessário, informa o jornal GDia, na edição desta quarta-feira (1º).
O lançamento oficial da operação foi realizado nas dependências do Centro de Convenções, próximo ao aeroporto de Foz. Diversas equipes do 14° Batalhão de Polícia Militar estiveram presentes, esclarecendo a logística do trabalho e tirando dúvidas sobre o novo reforço na segurança.
As novidades são as seguintes, segundo a PM:
- 1- Os policiais estarão em contato com os comerciantes e com a população em geral, verificando quais as principais demandas de cada região;
- 2- Repressão de crimes como roubos e furtos, além de outros delitos como tráfico de drogas, receptação de produtos ilícitos, contrabando e descaminho;
- 3- Bases móveis estarão dispostas durante todo o mês em pontos de grande movimentação de pessoas, como região central e Vila Portes;
- 4- Pontos de bloqueio serão realizadas visando a identificação de suspeitos, foragidos da Justiça, veículos em situação irregular e outros;
- 5- Cinco viaturas foram mobilizadas exclusivamente para o policiamento desta operação;
- 6- A cada dia, equipes especiais como Rotam (Ronda Ostensiva Tático Motoriza), Rocam (Ronda Ostensiva com Aplicação de Motocicletas), grupo Choque, RPA (Rádiopatrulha Auto) e outras, farão patrulhamentos constantes pela cidade;
- 7 – O reforço no policiamento ocorre após um mapeamento feito pela própria PM;
- 8- Militares de diferentes áreas e responsabilidades dos setores administrativo e operacional trabalharão em conjunto.
Coincidência ou não, a Operação Satélite era, anteriormente, realizada apenas na capital Curitiba, porém, neste ano, foi expandida para as cidades do interior, depois que o governador Ratinho Jr. substituiu, no dia 27 de abril, o então secretário de Segurança Pública coronel do Exército Romulo Marinho pelo delegado da Polícia Federal Wagner Mesquita.
A pergunta é: será que, desta vez, enfim, vão prender os receptadores de fios furtados que tantos transtornos e prejuízo causam na cidade?