Paraguai anuncia que, em dezembro de 2022, exercerá a sua “soberania energética” sobre a produção de Itaipu

A proposta é usar a energia atualmente comprada pelo Brasil para atrair indústrias

Segundo a direção paraguaia da Itaipu, 80% da subestação está concluída. Foto: IB/Paraguai

Nesta segunda-feira (29), a direção paraguaia da Itaipu Binacional informa que a construção da nova subestação de Yguazú, no departamento de Alto Paraná, “já está 80% concluída e, em muito pouco tempo, vai permitir que o país use os 50% da energia produzida pela hidrelétrica a que tem direito”. Atualmente, por força do Tratado de Itaipu, essa energia é vendida ao Brasil.

Segundo o presidente da ANDE (a Eletrobras deles), Félix Sosa, o aspecto fundamental de todo o empreendimento é que dará ao Paraguai uma opção diferenciada em relação ao excedente de energia de Itaipu, uma vez que a transferência para o Brasil não será mais a única alternativa.

A obra, de acordo com as autoridades paraguaias, equivale a ter energia para abastecer usuários residenciais e, sobretudo, indústrias que desejam se instalar no país.

Eduardo Viedma, membro do Conselho de Administração da Binacional, destacou que se trata da obra estratégica mais importante do país, cuja conclusão está prevista para dezembro deste ano. Ele enfatizou que, com esse tipo de iniciativa, “a desejada soberania energética pode ser plenamente exercida”.

Com informações da Agência IP

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