O presidente do Senado e do Congresso paraguaios, Silvio Ovelar, vai defenter a posição de manter dois horários, um no inverno e outro no verão, pois, “caso contrário, as crianças do interior terão que sair no escuro para ir às aulas”, segundo ele.
Ele se referiu ao projeto de lei que estabelece o horário de verão como o único e definitivo do país, que o Senado discutirá amanhã, 26 de junho, em sessão ordinária. Embora se fale que haveria maioria para sua aprovação, alguns senadores não concordam.
Se a proposta for aprovada, o Paraguai terá o mesmo horário usado no Brasil, que adotou um horário único, com o fim do horário de verão.
Ovelar afirma que, “se o horário de verão for mantido no inverno, os alunos das cidades do interior sairão de casa no escuro, porque amanhecerá muito tarde”.
Um dos argumentos apresentados durante a discussão dessa mesma proposta, no ano passado, alertava que, com o horário de verão entre março e outubro, o sol só nasceria às 7h40 da manhã (vinte para as oito), algo contraproducente para as crianças que devem entrar escola às 7h da manhã.
Tudo indica que o Senado vai aprovar o projeto de lei, segundo avaliações do senador liberal Líder Amarilla.
Sobre a posição de Silvio Ovelar, que se opõe à manutenção do horário de verão porque afetará professores e alunos rurais, Amarilha disse que o argumento é muito frágil, tendo em vista que, em determinadas épocas do ano, as crianças fazem esse horário.
“Só com esse argumento é insuficiente. Para mim, o mais importante é que o país fique estável, as atividades comerciais vão ficar estáveis”, afirmou.
Com informações dos jornais ADN Digital e Ultima Hora