Não são apenas os impostos mais baixos que atraem empresas brasileiras ao Paraguai. É também a simplificação dos tributos. São dois: Imposto de Renda e Imposto sobre Valor Agregado (IVA), cada um com tributação de 10%.
No Brasil, são pelo menos nove, federais, estaduais e municipais. Fora taxas de toda ordem. Uma empresa se obriga a ter um setor contábil gigantesco pra dar conta.
Como o Brasil não vai mudar seu regime fiscal, sorte do Paraguai, que ainda tem outras vantagens, como a energia elétrica mais barata e mão de obra farta e mais barata (embora com salário mínimo maior) do que aqui.
A 9ª edição da Expo Paraguay – Brasil, que prossegue até esta quarta em Assunção, no Paraguai, já bate recorde em participação de empresas brasileiras. São 130, do total de 467 no evento.
A maior parte está no país graças à Lei de Maquila, um regime de tributação diferenciada (impostos ainda mais baixos) para empresas estrangeiras que se instalam no Paraguai e produzem para exportação.
Hoje, 85% das 140 empresas maquiladoras são brasileiras, segundo a presidente da Câmara de Empresas Maquiladoras del Paraguay, Carina Daher.
Durante a Expo Paraguay – Brasil, organizada pela Câmara de Comércio Paraguai – Brasil, houve mais de 1.500 reuniões de negócios.