Nesta segunda-feira, 06 de janeiro, após a Venezuela anunciar a decisão de romper relações diplomáticas com o Paraguai, o presidente paraguaio Santiago Peña deu um prazo de 48 horas para o embaixador venezuelano, Ricardo Capella, e da sua equipe deixarem o país.
A decisão do ditador venezuelano Nicolas Maduro de romper as relações com os paraguaios foi uma retaliação ao fato do Paraguai ter reconhecido que Edmundo González, e não Nicolás Maduro, foi o vencedor da eleição para presidente da Venezuela, realizada no ano passado.
“O Governo da República do Paraguai comunica que reconhece o senhor Edmundo González Urrutia como presidente eleito da República Bolivariana da Venezuela e, nessa qualidade, com o direito de assumir a liderança de sua nação em 10 de janeiro, de acordo com a vontade soberana do povo venezuelano manifestada em 28 de julho”, afirma o documento emitido pela Presidência do Paraguai, também nesta segunda-feira.
Ontem à noite, em uma videoconferência com Edmundo González Urrutia e com María Corina Machado, principal líder da oposição ao regime de Nicolás Maduro, Peña disse que continuará a trabalhar em conjunto com a comunidade internacional, não só para reconhecer a sua vitória de Urrutia, mas para restaurar a democracia na Venezuela no mais curto espaço de tempo possível.