Paraguai oferece recompensa milionária contra grupo de sequestradores

No momento, grupo está mantendo em cárcere privado o agente de polícia Edelio Morinigo, o pecuarista Félix Urbieta e o ex-vice-presidente do Paraguai Oscar Denis

O presidente da República, Santiago Peña, recebeu nesta manhã, em Mburuvicha Róga (residência da Presidência), familiares dos sequestrados pelo autoproclamado PPE. Foto: Agência IP

O governo do Paraguai anunciou nesta segunda-feira uma recompensa de até 7 bilhões de guaranis (aproximadamente mais de R$ 4 milhões) para quem fornecer informações precisas, verdadeiras e responsáveis ​​que permitam localizar os membros do autoproclamado Exército Popular Paraguaio (EPP).

No momento, grupo está mantendo em cárcere privado o agente de polícia Edelio Morinigo, o pecuarista Félix Urbieta e o ex-vice-presidente do Paraguai Oscar Denis.

Segundo informou o ministro do Interior, Enrique Riera, serão distribuído a partir da próxima semana cartazes pelo país com nomes, fotos e pseudônimos de cerca de 15 pessoas apontadas como responsáveis pelos sequestros

“Os cartazes estarão localizados em zonas estratégicas e de preferência na zona norte do país, mas seria bom que esta mensagem chegasse a todos através dos meios de comunicação”, afirmou Riera.

As informações sobre o grupo poderão ser feitas através do telefone *377 do Departamento Anti-Sequestro da Polícia Nacional , sob absoluto sigilo, garantiu o ministro.

O presidente da República, Santiago Peña, junto com o vice-presidente, Pedro Alliana, e outras autoridades, receberam nesta manhã de segunda-feira, 14 de outubro, em Mburuvicha Róga (residência oficial da Presidência), familiares dos raptados pelo autoproclamado PPE.

Durante a reunião, o presidente ratificou o compromisso de reforçar a luta para erradicar o grupo criminoso e, sobretudo, prestar informações aos familiares dos sequestrados.

Disse, ainda, que empenhou todos os esforços da sua administração, no âmbito nacional e internacional, para desmantelar a estrutura do grupo e, sobretudo, para que os seus membros possam responder perante a justiça pelos crimes cometidos.

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