Entre os motivos apresentados pelo Ministério, estão o uso indiscriminado, inapropriado a automedicação, compra sem prescrição e uso irracional no âmbito veterinário, podendo contribuir para a resistência dos antibióticos e podendo representar a diferença entre a vida e a morte de pacientes graves.
A partir da data, a compra dos antibióticos só poderá ser feita mediante apresentação de receita médica simples, que deverá ser registrada em livro diário e arquivado por um período de dois anos nas farmácias.
“Devido a magnitude que representa o problema, decidimos tomar essa decisão de emitir a resolução onde se exige receita”, disse o ministro da Saúde, Julio Mazzoleni.
As receitas terão validade de cinco dias desde a emissão pelo médico e deverão conter o nome, número de identidade, diagnóstico, escrita legível e visível e a validade do documento, além do carimbo e assinatura do médico, com o número do registro profissional.
A fiscalização em todo o país será feita pela Direção Nacional de Vigilância Sanitária.
Fonte e foto: Rádio Cultura