Paraguai sobe o tom e diz que reivindicações brasileiras sobre Itaipu são “inaceitáveis”

"Eles (o Brasil) não querem apenas abaixar o valor da tarifa, mas, ao mesmo tempo, querem que o acordo da ANDE com a Eletrobras seja revisto", disse ministro

Usina de Itaipu. Foto: IB/Divulgação

O ministro da Relações Exteriores do Paraguai, Euclides Acevedo, admitiu que o processo de negociação do valor da tarifa da energia produzida pela Itaipu está “parado”, porque as propostas trazidas pelo Brasil são “inaceitáveis”, pois prejudicam os interesses da Administração Nacional de Energia Elétrica (ANDE) e portanto, do Paraguai.

“Eles não querem apenas abaixar o valor tarifa (comprada pelo Brasil), mas, ao mesmo tempo, querem que o acordo da ANDE com a Eletrobras seja revisto e isso é absolutamente inadmissível”, revelou o chanceler nesta segunda-feira (28), em entrevista a jornalistas de diversos meios de comunicação, em coletiva no Palácio do Governo paraguaio.

Nesse sentido, destacou que a ANDE é obrigada a defender seus interesses e ser a única responsável pela gestão da energia produzida por Itaipu que corresponde ao Paraguai.

Quando questionado pela imprensa paraguaia sobre quais são as reivindicações do Brasil, ele evitou entrar em detalhes.

A desavença deve ser discutida na próxima reunião do Conselho da Itaipu, marcada para o dia 29 de abril.

Com informações da Agência IP

 

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