O jornal ABC Color informa que o governo do Paraguai vai reiterar ao Brasil o pedido de extradição de Juan Arrom e Anuncio Martí Méndez, que faziam parte do autodenominado Exército do Povo Paraguaio.
Além do pedido oficial ao governo do Brasil para que revogue a condição de refugiados políticos dos dois paraguaios, o presidente Abdo Benítez vai também tratar deste assunto com o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Juan Arrom e Anuncio Martí são acusados de sequestrar María Edith Bordón de Debernardi, em 16 de novembro de 2001. Ela foi liberada em 19 de janeiro de 2002, depois do pagamento de US$ 1 milhão.
Ambos fugiram do país nas vésperas do julgamento, em agosto de 2003, e foram aceitos no Brasil como refugiados políticos, já na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O chanceler paraguaio Luis Castiglioni assegurou que, com todas as provas que foi possível reunir e que serão apresentadas, a situação de refugiados poderá ser alterada.
“Eles são os principais responsáveis pelo início de uma nova etapa criminosa no nosso país. Têm que vir responder por seus crimes aqui”, afirmou.