É nesta quarta, 29, a partir das 18h30, nas Livrarias Curitiba do Shopping Catuaí Palladium. Patrícia Iunovich faz finalmente o lançamento oficial de seu já aclamado livro “El Gran Capy”.
Ela convida os amigos. Se você é amigo dela, vá. Primeiro, porque estará prestigiando uma das melhores jornalistas deste Paraná.
Segundo, porque você fará parte da história de um livro que logo será best-seller e, daqui a mais poucos anos, virará um filme arrasa-quarteirão. E é bom acompanhar o nascimento do sucesso!
Exagero? Espere pra ler. Você vai se divertir e, certamente, já vai imaginar aqueles cenas com alguns bons atores interpretando o papel de Capy, de Dora, de Príncipe Nino e das crianças, Patrícia e os irmãos Jarvas e Jader.
É até difícil imaginar que a menina do parque faria uma universidade, se tornaria jornalista e teria todo este talento para contar a própria história e a da família.
Quer mais detalhes? Leia o press-release que foi distribuído aos jornalistas:
“El Gran Capy” será lançado nesta quarta-feira, em Foz do Iguaçu
O lançamento do livro de Patrícia Iunovich será na Livraria Curitiba, no Shopping Catuaí Palladium. Em dezembro, será Livraria do Chain, em Curitiba
O jornalista, editor e dono da Geração Editorial, Luiz Fernando Emediato, autor também do premiadíssimo filme “O Outro Lado do Paraíso”, estará entre os convidados. No dia 9 de dezembro, o lançamento será em Curitiba, na Livraria do Chain, onde os livros já estão à venda. Quem quiser, também pode adquirir “El Gran Capy” nas livrarias on line da Folha de S. Paulo e da Amazon.
O livro é a biografia sem meias palavras ou meias verdades de um piloto ousado, talvez o mais hábil e arrojado acrobata sobre duas rodas que o mundo já conheceu. A história é contada por sua filha, a jornalista Patrícia Iunovich, a eterna “menina do parque”, que viveu durante muitos anos a vida cigana daqueles que vão de cidade em cidade apresentar os espetáculos de parque e de circo.
Antônio Francisco Iunovich, “El Gran Capy”, passou seus últimos anos de vida em Foz do Iguaçu, onde tinha um pequeno lava-jato, longe dos tempos de glória e do dinheiro fácil, quando vivia cercado de carrões, motos e mulheres, não importa em qual ordem. Entre os anos 1960 e 1990, apresentou-se no Globo da Morte e na Muralha da Morte, em circos e parques do Brasil e do Uruguai, e tornou-se ídolo para milhares de fãs.
O Globo da Morte quase todo mundo conhece. Exige coragem e perícia. Mas, para Capy, representava só um “aperitivo” para quem se atreve a pilotar a 100 km por hora na Muralha da Morte, um paredão de madeira em forma de cilindro. Ali, os acrobatas sobem até chegar pertinho do público, a sete metros de altura, executando proezas de tirar o fôlego da plateia.
Patrícia lembra os tempos de glória de Capy e entremeia suas lembranças do pai com as de uma vida que poucos conhecem: a de constantes andanças país afora, num trailer que era a casa da família, sem conforto, trocando de escola a cada cidade em que o parque se instalava, sendo sempre “a menina do parque” para as professoras e os novos colegas de turma.
Para uma criança, às vezes era muito divertido ter “um parque no quintal de casa”, ou do trailer, e há também histórias engraçadas daqueles tempos. Mas há também o relato das muitas dificuldades que a mãe e os irmãos enfrentaram, enquanto o pai brilhava com seus trajes sob medida e motos cuidadosamente preparadas para os espetáculos.
O livro mostra a relação difícil de Capy com a família, mas também como era um homem fascinante, atrevido, alternando-se entre o bom humor e uma ira que o levava a desafiar às vezes um bar inteiro para uma briga. Sabia também ser carinhoso com a filha, e disso ela jamais vai esquecer.
Mas é nas apresentações, sozinho ou em dupla, que Patrícia mostra o quanto seu pai conhecia do ofício. Argentino que um dia deserdou do Exército daquele país para se aventurar em circos e parques, Capy era o herói personalizado para um público ávido por emoções fortes. E nunca decepcionou, mesmo que às vezes às custas de quedas que o levaram ao hospital, deixando cicatrizes que carregou vida afora.
É a história deste homem que Patrícia Iunovich conta, com uma linguagem jornalística, mas sem abrir mão de adjetivos, como a própria vida de Capy e dela mesma. No livro, afloram elogios ao pai herói, mas ela nunca deixa de mostrar que, por trás da vida de glória, dinheiro e mulheres, havia uma família – a mãe, ela e os dois irmãos – que muitas vezes passou carências, de amor e de cuidados.
A autora
Patrícia Iunovich é jornalista e está radicada em Foz do Iguaçu há 25 anos. “El Gran Capy”, seu primeiro livro, nasceu quando o pai morreu, no último dia de 2009. O livro é uma catarse, uma forma de ela mostrar seu amor pelo pai, que viveu anos de glória e morreu esquecido na periferia de Foz do Iguaçu.