PCPR investiga omissão de socorro em acidente de trânsito em Foz

Além das sanções penais, como prisão e multas, o motorista também pode perder o direito de dirigir

Delegado Rodrigo Souza em entrevista coletiva à imprensa. Foto: captura de vídeo

Na manhã de sábado (21/09), o delegado Rodrigo Souza se deparou com uma situação inusitada.

Um homem que trafegava de bicicleta na esquina das vias Tibagi e Tietê, em Foz do Iguaçu, por volta das 6 horas da manhã, foi atropelado por um furgão, cujo motorista não parou para prestar socorro à vítima.

O delegado que visualizou todo o fato, o verificar que o motorista não prestou o devido auxílio, prontamente socorreu o ciclista, que se encontrava no chão, com vários ferimentos e quase inconsciente.

Imediatamente, ele acionou o SIATE e, em seguida, iniciou as diligências para coletar imagens que pudessem ajudar na investigação. Essas imagens confirmaram a identidade do furgão, evidenciando a omissão de socorro por parte do motorista.

Com a confirmação do fato, foi instaurado um inquérito para identificar o responsável pelo atropelamento e apurar sua conduta. O delegado enfatizou a importância de o autor do crime se apresentar às autoridades, a fim de que possa ser responsabilizado por suas ações, alertando que a situação do motorista poderá se agravar caso a apresentação não ocorra voluntariamente.

A PCPR reforça que parar e prestar socorro em caso de atropelamento é uma obrigação moral e legal. Deixar de prestar ajuda pode agravar as consequências para a vítima e implicar em crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro.

Além das sanções penais, como prisão e multas, o motorista também pode perder o direito de dirigir.

Sair da versão mobile