PCPR prende acusado de aplicar o golpe do presente em Foz

Em Foz do Iguaçu, pelo menos 5 pessoas já registraram boletim de ocorrência noticiando o golpe

Celulares e os presentes usados para aplicar o golpe. Foto: divulgação

Na tarde desta quinta-feira (26/01/), policiais da 6ª SDP realizaram a prisão em flagrante de um homem de 28 anos de idade, pelo crime de estelionato.

O indivíduo é acusado de aplicar o chamado “golpe do presente”.

Segundo a Polícia Civil, ele se passava por funcionário de uma empresa terceirizada para realizar a entrega de presentes de lojas do Boticário, informando que, para concluir a entrega da encomenda, necessitava dos dados pessoais da vítima e do reconhecimento biométrico facial, pois somente assim poderia confirmar a entrega.

Com essas informações, o golpista realizava a abertura de contas e empréstimos em nome da vítima. Em Foz do Iguaçu, pelo menos 5 pessoas já registraram boletim de ocorrência noticiando o golpe.

O suposto autor, que já estava sendo investigado pela PCPR, foi reconhecido enquanto tentava aplicar o golpe e a polícia foi acionada. Momentos depois, os investigadores o prenderam com duas sacolas com produtos da empresa O Boticário e com dois celulares que eram utilizados para aplicar o golpe.

Um dos celulares estava com uma fita adesiva na tela e câmera traseira para as vítimas não reconhecerem o aplicativo utilizado.

Outro golpe
Essa é a segunda prisão em flagrante de golpistas efetuada neste mês.

No dia 11/01/2023 uma mulher de 34 anos de idade foi presa em flagrante por policiais da 6ª SDP quando tentava aplicar o golpe do “Falso Pix” num estabelecimento no bairro Morumbi.

A suspeita realizava o agendamento de pix e, antes de encaminhar o comprovante manipulava-o, por intermédio de aplicativo, com o objetivo de apagar a palavra “agendamento” do documento.

De acordo com as investigações o prejuízo causado pela golpista ultrapassa os 5 mil reais.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) reforça o alerta para a população sobre golpes que estão sendo aplicados por criminosos. A tentativa dos criminosos é a de obter informações privilegiadas das vítimas, como dados pessoais, dados bancários, senhas e informações de cartões de crédito, sempre visando lucrar com essas informações

A PCPR orienta que nenhuma informação seja fornecida pela internet sem que se tenha certeza sobre a confiabilidade do site ou aplicativo. Além disso, deve-se desconfiar de ofertas gratuitas e atentar para os comprovantes recebidos e enviados.

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