Pesquisa ouve patrão, empregado e cliente de restaurantes de Foz. Veja os resultados

Sabe qual é o restaurante mais lembrado de Foz do Iguaçu? No final do texto, você saberá quais são os “10 mais”.

A lista está na Pesquisa Gastronômica 2017, desenvolvida pela UDC com base em moldes aplicados em Orlando (EUA) pela University of Central Florida e Rosen College – Hospitality Management, ouviu clientes, empregados e gerentes ou proprietários de 119 restaurantes de Foz do Iguaçu.

É um Raio-X do setor, sob esses três pontos de vista.

Dessas 119 empresas pesquisadas, 63% funcionam há mais de 49 meses e 40% têm 16 ou mais empregados; 20% têm entre 6 e 10 empregados e 20% entre 11 e 15.

E mais: 44% são empresas familiares, 30% particulares e 31% societárias.

 

Por categorias, são elas:

53 restaurantes\churrascarias
29 restaurantes de hotel
13 lanchonetes
11 pizzarias
7 bares
3 confeitaria\cafeteria
2 quiosques
1 pastelaria

Os “patrões”

Para 47% dos 118 empresários ouvidos pela pesquisa, o setor que eles mais têm dificuldades para administrar é o de recursos humanos, seguido do marketing (20%) e financeiro (15%).

Na área de RH, a maior dificuldade, para 57%, é selecionar pessoal.

Na área financeira, o mais difícil é controlar os resultados, para 32%, e obter recursos financeiros,para 23%.

Na área de produção, 55% acham que a maior dificuldade é controlar a qualidade; 23% se queixam do layout e 22% da compra de matérias-primas.

Os empregados

A Pesquisa Gastronômica 2017 ouviu 420 colaboradores desses restaurantes. E trouxe também algumas respostas inquietantes.

Para 48%, o trabalho no restaurante é estressante; 42% acham que as horas de trabalho são muito longas e 34% que a natureza do trabalho no restaurante afeta negativamente a vida familiar.

De outro lado, 80% disseram que gostam de ver os clientes satisfeitos, 71% que podem usar suas habilidades e capacidades no restaurante e 69% que obtêm prazer no trabalho.

E outra resposta preocupante: 42% consideram que “existe um alto risco de acidentes de trabalho no restaurante”.

Para 44%, o pagamento é muito baixo para a maioria das funções, enquanto uma porcentagem ainda maior, de 66%, acha que os benefícios complementares para os colaboradores são poucos.

Só 55% acham que as ascensões de emprego baseiam-se no mérito e 58% acham que essas ascensões não ocorrem de maneira imparcial.

E ainda: para 60%, a oportunidade de ascensão a uma posição gerencial é limitada.

46% não estão contentes por ter escolhido uma carreira no restaurante.

56% não gostariam de trabalhar no restaurante depois de fazer um curso de graduação.

36% definitivamente não trabalhariam.

45% não recomendariam emprego no restaurante a amigos e familiares.

E, embora a maioria não pretenda ou sonhe em mudar de emprego, 75% consideram a mudança de emprego divertida.

Sobre os clientes, 76% dos colaboradores dizem que são capazes de se colocar no lugar deles; 70% que “sintonizam” especificamente com cada cliente; 71% que fazem mais do que é habitual para eles.

Com a palavra, os clientes

A pesquisa ouviu 458 frequentadores desses restaurantes.

Desses, 44% visitam regularmente o restaurante.

69% voltariam.

43% não trocariam por outro restaurante da próxima vez.

53% voltariam mesmo com preços mais altos.

77% acham que os colaboradores estão bem vestidos, limpos e asseados.

Aliás, sobre os colaboradores, a maioria só deu respostas positivas.

Já em relação aos preços, 47% responderam “não” à pergunta se o restaurante oferece preços baixos.

Para 58%, o restaurante não possui uma imagem que o diferencia de outros.

E para 51%, no geral o o valor recebido pelo preço pago pela comida é alto.

Os 10 restaurantes mais lembrados

McDonald´s
Rafain Chopp
Capitão Bar
Subway
4 Sorelle
Churrascaria do Gaúcho
Sushi Hokai
Brasa Burger
Barracão
City Beer

A lista completa está na pesquisa. Confira no link:
http://www.udc.edu.br/libwww/resources/revista/pesquisagastronomica2017/index.html

 

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