Pesquisadores da Itaipu, do lado paraguaio, estão “cutucando onças com vara curta”

Com a ajuda do Instituto Smithsonian, eles desenvolveram técnicas para não usar mais anestesia no manejo de animais silvestres

Bióloga María Luisa Ortiz, uma das participantes do convênio. Foto: IB/Divulgação

Técnicos do Smithsonian Institute, organização americana que desenvolve convênio com a Itaipu, da margem paraguaia, para a criação de um centro ambiental de referência na região, destacaram os avanços nos programas de Enriquecimento Ambiental e Treinamento Animal desenvolvidos no Centro de Pesquisa em Animais Silvestres da ITAIPU (CIASI).

Segundo a bióloga María Luisa Ortiz, da equipe técnica do CAISI, com o treinamento realizado por intermédio desse convênio com espécies como onça, anta, jaguatirica, veado, entre outras, foi possível aplicar, com sucesso, procedimentos veterinários como extração de sangue, aplicação de medicamentos, controles odontológicos, controle de unha, bico, galhada, sem precisar recorrer à anestesia.

“As sessões de treinamento com animais são fundamentais para construir um vínculo positivo entre os tratadores e cada indivíduo. Esses treinamentos não são para entretenimento, mas para facilitar o trabalho cooperativo com os veterinários, com a equipe, para oferecer excelência no cuidado com os animais”, disse o especialista Ed Bronikowski do Smithsonian Institute.

Com informações da IB do paraguai.

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