Ponte Bioceânica: Brasil 45% mais perto do oceano Pacífico

A ponte estará 45% concluída em dezembro. Foto: MOPC

A construção da ponte Bioceânica, que ligará as cidades de Carmelo Peralta (PY) e Puerto Murtinho (BR) e abrirá o acesso ao Brasil aos portos chilenos no oceano Pacífico pelo Corredor Bioceânico, está avançando dentro do cronograma estabelecido, segundo o engenheiro Félix Zelaya, assessor técnico da Unidade de Execução de Projetos de Defesa Costeira e Pontes, do Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai (MOPC).

Segundo ele, a previsão é chegar a dezembro com 45% da obra concluída, o que significará quase metade do seu processo de construção.

“As obras estão caminhando muito bem, do lado paraguaio todas as fundações estão concluídas, as fundações do lado brasileiro também estão em fase de conclusão e já estão em andamento as obras dos dois pilares centrais”, destacou.

Ele disse que, até o momento, já foram montadas 40 vigas longitudinais do lado paraguaio, cada uma delas com 30 metros de comprimento e 30 mil quilos, para moldar a superestrutura do viaduto de acesso da futura ponte.

“A ponte deverá ser concluída em abril de 2025”, afirmou.

Para Zelaya, é um dos projetos âncora do Corredores Bioceânico, uma conexão física fundamental para ativar o que é o corredor de integração que une Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. “Portanto, é uma hora de importância fundamental e estratégica para toda a região, sem falar no nosso país”, ressaltou.

A Ponte Bioceânica terá extensão de 1.294 metros, dividida em três trechos: dois constituirão os viadutos de acesso nas duas margens do Rio Paraguai, e um corresponderá à parte estaiada, medindo 632 m e vão central de 350 m. m.

As obras são executadas pelo Consórcio PYBRA (Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade) e fiscalizadas pelo Consórcio Prointec sob gestão do Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC). 

Ela está sendo financiada pela Itaipu Binacional da margem paraguaia, em contrapartida à Ponte da Integração, construída sobre o Rio Paraná, que está pronta e liga Foz do Iguaçu, no Brasil, e Presidente Franco, no Paraguai, e foi bancada pela margem brasileira da hidrelétrica.

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