A área de Saúde de Foz do Iguaçu, realmente, vai de mal a pior.
É o que vai ser constatado no próximo dia 1º de dezembro, quando o secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, estiver em Foz para entregar o selo de certificação de qualidade de atendimento aos postos de saúde dos municípios da 9ª Regional de Saúde, considerados os melhores nessa área em 2017.
Pra se ter uma ideia da situação, basta dizer que o selo, criado pelo governo do Estado em 2014, só é entregue para quem cumpre uma série de exigências no âmbito da Atenção Primária de Saúde, mas a grande maioria dos 27 postos de saúde de Foz do Iguaçu não teria atendido nem metade do que é necessário – os números são confidenciais.
A Secretaria de Saúde do Estado, ao criar esse selo, que pode ser de bronze, prata e ouro, de acordo com o desempenho de cada município, levou em consideração não só a infra-estrutura dos postos, mas, principalmente, a qualidade dos serviços prestados pelos profissionais dessas unidades básicas de saúde.
Vejam o que diz o secretário Caputo: “Obras e equipamentos são importantes, mas o que realmente faz a diferença é a equipe de saúde, que se dedica incansavelmente para o bem estar das pessoas”.
Mais ainda: segundo Caputo, estima-se que 70% dos problemas de saúde da população possam ser resolvidos na atenção primária, ou melhor, nos postos de saúde.
Deve ser esse o problema da Saúde de Foz? Se não for, é um dos principais.
Foz nunca ganhou um desses selos. No ano passado, dos municípios que formam a 9ª Regional de Saúde, Itaipulândia ganhou dois, Missal, um; Serranópolis, dois; e Matelândia, cinco.