O governo argentino decidiu endurecer a política migratória, no ano em que receberá a reunião do G20 (os 20 países mais industrializados do mundo). É a primeira vez que a reunião vai acontecer na América do Sul (em 30 de novembro e 1 de dezembro).
Segundo informa o site Infobae, o governo quer evitar a entrada de grupos terroristas, que poderiam se aproveitar do encontro de mandatários, e também de traficantes de drogas.
Um acordo com as empresas aéreas permitirá que o setor de Migrações e o Ministério de Segurança tenham um sistema de controle antecipado de passageiros, muito mais rígido que o que está em vigor, com foco nas pessoas procedentes do Oriente Médio e de países latino-americanos.
O novo sistema permitirá que seja feito um rastreamento de todos os passageiros que viajem à Argentina não apenas com 24 horas de antecedência, mas também de todas as escalas e roteiros que fizeram.
Além disso, será agilizada a implementação do decreto que fixou maior controle de estrangeiros que cometem crimes.
Segundo o governo argentino, os presidiários de outras nacionalidades, em 2016, já correspondiam a mais de 20% de toda a população carcerária. A grande maioria por delitos de narcotráfico.
A intenção é que presos reincidentes sejam expulsos do país.