“A Praça é Nossa” por aqui não emplacaria: nossas praças não têm bancos

Mitre: praça com banco ao sol e chafariz sem água. Desolação total!

O velho programa de TV “A Praça é Nossa” não poderia ser gravado em Foz do Iguaçu.

Primeiro, porque talvez Foz seja a única cidade onde as principais praças não têm bancos; depois, porque, ao sol de 40 graus, elas também não oferecem sombra pra permitir a conversa amena dos amigos em praça pública.

A do Mitre tem aqueles bancos longos, mas tão expostos ao sol que são convite a passar longe.

Sobre as praças, o site H2Foz até já alertou sobre a falta de bancos (veja no link: https://goo.gl/3CN1QG).

Mas nós reforçamos aqui: praça sem banco é praça sem povo. Talvez não seja tão caro assim construir bancos de concreto, mas resta ver se os autores dos projetos das praças vão permitir isso.

E, junto com os bancos, plantar árvores, criar sombra. Mas é possível fazer isso?

Porque este é o grande problema: aquelas bolas da Avenida Brasil não têm razão de ser. Mas não podem ser retiradas porque isso feriria os direitos autorais do arquiteto.

Com os projetos das praças deve ocorrer o mesmo: como não preveem os bancos, isso teria que ser autorizado pelos autores. Se não concederem isso, ficamos sem bancos. E sem praças de fato.

Sobre o programa “A Praça é Nossa”, é talvez o mais antigo humorístico da televisão brasileira. Foi criado por Manuel de Nóbrega em 1956, com o nome de “A Praça da Alegria”, e estreou em 1957.

De lá para cá, passou por várias emissoras. Atualmente está no SBT, sob o comando de Carlos Alberto de Nóbrega, filho do criado do humorístico.

Praça da Paz: o projeto não prevê bancos, mas talvez seja o mais bem resolvido, ao menos na teoria.
Praça da Bíblia: sem bancos, sem sombra.
Praça do Mitre: lugar pra sentar, tem. Sob a inclemência do sol de Foz.
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