Logo após ser reeleito no domingo (15), o prefeito Chico Brasileiro afirmou que sua prioridade seria a retomada da economia de Foz do Iguaçu.
Porém, segundo o projeto de Lei do orçamento de 2021, que prevê uma arrecadação de R$ 1,18 bilhão para o ano que vem, enviado à Câmara de Vereadores para aprovação, os recursos não parecem ser direcionados para atender essa promessa.
Por que, para a área de turismo, a principal atividade econômica de Foz, que deveria encabeçar essa retomada, Chico reduziu o orçamento em 22,69%, passando de R$ 21,9 milhões, em 2020, para R$ 16,9 milhões, em 2021.
Mas, na contramão dos cortes, o prefeito praticamente dobrou o orçamento da desnecessária pasta de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade, criada apenas para atender uma reivindicação da primeira-dama do município, Rosa Maria Jerônymo Lima. O aumento foi de 88,9%, passando de R$ 480 mil, em 2020, para R$ 907 mil, em 2021.
A secretaria que mais teve cortes foi a de Esporte e Lazer: 48,75%, passando de R$ 25,5 milhões, em 2020, para R$ 13 milhões, em 2021.
Vale ressaltar que o orçamento geral terá uma previsão de redução de apenas 2,86%, em relação a 2020.
Veja abaixo, as secretarias que tiveram os maiores cortes e as com maiores aumentos, segundo o orçamento de 2021, em relação a este ano de pandemia.
Redução
- – Esporte e Lazer – 48,75%
- – Foz Habita – 27,02
- – Obras – 26,92%
- – Turismo, indústria e comercio -22,69%
- – Secretaria Municipal de Agricultura – 14,60%
- – Secretaria Municipal Planejamento – 13,84%
- – Secretaria de educação – 9,55%
- – Secretaria Municipal de Direitos Humanos + 88,95%
- – Foz Previdência Fundo Previdenciário + 30,03%
- – Secretaria da Fazenda +12,31%
- – Controladoria Geral +9,48%
- – Foz Previdência Administração + 7,46%
- – Secretaria de Segurança + 4,32%
- – Secretaria de governo + 3,81%
- – Foz Previdência Fundo Financeiro +3,59%
- – Secretaria da Saúde +2,75%
- – Gabinete do Prefeito +1,23%