Em entrevista ao Jornal da Cultura, da Rádio Cultura, na manhã desta quarta-feira (06), o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, que reassumiu o cargo hoje, depois de fazer um rolé na China (de 30 de novembro a 5 de dezembro), disse que cancelou as exonerações 38 de seus aliados políticos, determinadas pelo vice-prefeito, Francisco Sampaio, quando ocupou o cargo dele.
O cancelamento foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial do Município de hoje (06) (veja AQUI)
Segundo Brasileiro, “infelizmente, foi uma medida desrespeitosa e foi anulada”, afirmou na entrevista.
Sampaio exonerou os ocupantes de cargos políticos (os chamados cargos comissionados, que não precisam prestar concurso público) indicados por Chico Brasileiro, sob a alegação de que o número de funcionários extrapolou o teto estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Por sua vez, Chico disse hoje à Rádio Cultura que, quando eu soube das exonerações, pediu para a secretaria de Administração fazer um estudo e, ontem, via mensagem, foi informado que as medidas adotadas não refletem em economia nos gastos públicos, até porque são muitas indenizações e no final, vai dar uma despesa a mais nesse ano.
“Então, o nosso ato será cancelar, suspender todas essas exonerações, até porque foram feitas sem planejamento, ou seja, o objetivo não foi a redução de custo”.
Resumo da ópera: se Chico Brasileiro tiver de se afastar do cargo por um motivo de urgência, os aliados políticos dele não devem permanecer nos cargos, mas, se exonerados, vão causar muitas despesas aos cofres públicos.
Pobre Foz do Iguaçu!