O secretários de Planejamento (e, às vezes, de Obras, também) de Foz do Iguaçu, Elsídio Cavalcante, fez declarações ao jornal Gazeta Diário, edição de hoje (21), que confundiram os procedimentos para a instalação das Lojas Francas na cidade.
A mais confusa delas foi a de que a Vila A não poderá receber essas lojas francas, porque é uma “zona residencial”.
Se é assim, a Prefeitura terá de mandar demolir o pujante comércio criado e construído em locais onde existiam residência exclusivas para moradias dos trabalhadores da Itaipu.
Nesses locais, têm bancos, restaurantes, galerias comerciais, lojas diversas de roupas e sapatos, supermercados, farmácias, salões de beleza, boutiques, etc. Ah, sem contar um hospital e uma universidade.
Para comprovar tudo isso, é só lembrar do que aconteceu nas Avenidas Silvio Américo Sasdelli e Garibaldi e, mais recentemente, na Parati, bem no meio do bairro, onde começa a funcionar um enorme centro de nefrologia.
Sendo assim, então me expliquem, caros leitores, essa tal de “zona residencial”? É uma piada ou Elsídio não se expressou direito?
Na declaração que fez ao jornal, o secretário disse, ainda, que essas lojas serão subordinadas à mesma legislação prevista para os shoppings e analisadas por uma comissão de funcionários públicos. Afinal, é loja de rua ou de shopping? E quem estará habilitado para fazer parte da comissão?
Sobre esses assuntos específicos, o Não Viu? está preparando uma nota especial. Aguardem, por favor!