Presidente do Conselho Tutelar de Foz culpa a população pelo aumento do número de crianças que pedem esmolas

Foto: Pixabay

Sabe aquele sentimento de remorso que a gente sente quando não dá esmola, principalmente para uma criança? Esqueça. Leia o texto abaixo e veja o motivo.

Hoje (23), o presidente do Conselho Tutelar II da Criança e do Adolescente de Foz do Iguaçu, Joel Rodolfo Gerling, fez um apelo para a população não dar esmolas para crianças, inclusive para as crianças índias que todos os dias atravessam a Ponte da Amizade para vir mendigar no Brasil.

Ele e o secretário de Ação Social do município, Elias de Souza Oliveira, foram entrevistados pelo âncora do programa Contraponto da Rádio Cultura, Nelso Rodrigues, para falar sobre o assunto.

Segundo Joel, a culpa pelo aumento da quantidade de crianças que pedem esmolas na cidade é da própria população. Para ele, parar de dar esmola é melhor forma de não estimular essas crianças a atravessarem a fronteira e se colocarem em situação de risco entre o trânsito da cidade.

Mas ele também esclareceu que quem deveria evitar que as crianças paraguaias entrem no Brasil para pedir esmola é a Polícia Federal que, por sua vez, alega não ter contingente para realizar esse tipo de fiscalização, segundo Joel.

Joel relatou que esse tipo de suposta filantropia vem rendendo bastante para os pedintes. Ele disse que já encontrou quem arrecadou R$ 120,00 apenas nas primeiras horas da manhã. “As pessoas estão ali porque querem”, afirmou.

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