No lado brasileiro, só houve até hoje uma diretora, sempre na Financeira: a primeira foi a atual senadora Gleisi Hoffmann, que quando saiu foi substituída por Margaret Groff (em junho deste ano, assumiu o cargo Mário Antônio Cecato).
Na diretoria nomeada pelo presidente Marito, estão ainda Miguel Ángel Gómez Acosta, diretor de Coordenação; e Alberto Cabrera Villalba, diretor administrativo.
Ainda não saiu oficialmente a nomeação do novo diretor-geral paraguaio, mas o nome já está confirmado: será José Alderete.
Só por concurso
Nesta quarta (15), em entrevista à imprensa, em Assunção, Alderete voltou a afirmar que as vagas que forem abertas na binacional serão preenchidas apenas por concurso, com exceção dos cargos de confiança. Estes “serão escolhidos de acordo com a capacidade”, disse.
Informou, também, que a prioridade em sua gestão será a renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu, que expira em 2023. O Anexo C trata das bases financeiras da prestação dos serviços de eletricidade.
“O presidente da República vai formar uma seleção nacional onde estarão representados todos os segmentos da sociedade. Sendo Itaipu o maior patrimônio, o maior ativo do Paraguai”, disse, referindo-se ainda à questão do Anexo C.