Preso no Brasil, acusado de mandar matar promotor quer ser extraditado para o Paraguai

Os Estados Unidos estão oferecendo 5 milhões de dólares por informações que levem aos mentores do assassinato do promotor

Foto ilustrativa: PF

Nesta segunda-feira (13), o jornal ABC Color, informa que o paraguaio Miguel Insfrán, mais conhecido como “Tio Rico”, acusado, entre outros crimes, de ser o mandante da morte de promotor de Justiça paraguaio Marcelo Pecci, se manifestou favorável à sua extradição para o Paraguai, em audiência judicial realizada no sábado, 11.

Ele foi preso numa operação conjunta da Polícia Federal e do Centro de Cooperação Policial Internacional no Rio de Janeiro (CCPI-RJ) na quinta-feira (09), no Recreio dos Bandeirantes.

Autoridades paraguaias e colombianas o acusam de estar conectado com o homicídio do promotor, morto durante sua lua-de-mel em Cartagena de Índias, na Colômbia, em maio de 2022.

O preso era considerado foragido internacional e procurado pela Justiça paraguaia e pela Interpol pelo cometimento de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, além da acusação de ser o mentor do assassinato de Marcelo Pecci.

Vale ressaltar que os Estados Unidos passaram a oferecer, desde o dia 17 de novembro de 2022, uma recompensa de 5 milhões de dólares por informações que levem à prisão os participantes e mentores do assassinato do promotor (veja aqui)

No momento, ele está preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, Rio de Janeiro, onde permanecerá à disposição da justiça.

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