Ele sai do cargo de ministro-chefe da Secretaria do Governo para ficar na binacional até 16 de maio de 2020. A nomeação é assinada pelo próprio Michel Temer, no seu último dia de mandato.
O Diário Oficial traz também a exoneração de dois conselheiros da Itaipu: Frederico Matos de Oliveira, que renunciou, e o diplomata Marcos Bezerra Abbott Galvão, que representava o Ministério das Relações Exteriores. Ele será substituído por um novo representante do Ministério.
Ao Estado de S. Paulo, Marun disse que possui os “predicados” necessários para se tornar conselheiro da Itaipu Binacional.
Carlos Marun disse ainda que tem interesse na vaga pelo fato de que a usina irá financiar a construção da ponte Presidente Murtinho a Carmelo Peralta, no Paraguai.
Ele também destacou que o lago de Itaipu também atinge o Estado, e, portanto, “é positivo e importante até que o Mato Grosso do Sul esteja presente em Itaipu”, disse ao Estadão.
E tem mais. Como pretende advogar, a função de conselheiro não o impedirá de exercer essa atividade.
O Estadão informa que Marun é o primeiro ministro de Temer a deixar oficialmente o governo, abrindo vaga para a equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que assume a Presidência do País amanhã.
O novo titular da pasta antes comandada por Marun será o general Carlos Alberto dos Santos Cruz.