Protesto de operários paralisa obra da moradia estudantil da Unila

Foto: Gabriel Campos Neto

Os trabalhadores  dp consórcio que está construindo a nova moradia para os estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – Unila, na Avenida Tancredo Neves, paralisaram as obras nesta segunda-feira (19).

Eles fizeram uma manifestação logo cedo, acompanhada pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal, responsável pela fiscalização na avenida, que na verdade é uma rodovia federal (BR-600).

Um dos líderes da manifestação explicou que o protesto foi porque o pagamento está atrasado quase dois meses e todos já estão passando necessidades.

Chamar atenção

Foto: Gabriel Campos Neto

Eles não receberam nesse período nem vale-transporte e nem vale-alimentação.

O objetivo da manifestação, ainda segundo ele, foi para chamar a atenção da Unila.

A moradia estudantil, de acordo com o projeto, terá capacidade para abrigar mais de 200 estudantes, em quartos duplos.

Lamentável a situação dos trabalhadores. E a lamentar, também, a saga enfrentada pela Unila, que continua sem uma definição inclusive para sua sede – a obra, um projeto de Oscar Niemeyer, dificilmente será concluída.

Unila diz que pagamento à construtora está em dia

Sobre o protesto, a Comunicação Social da Unila enviou a seguinte nota ao Não Viu?:

A equipe da Secretaria de Implantação do Campus da Unila foi informada, em reunião realizada na semana passada, sobre a paralisação dos operários contratos pela Guava Engenharia e Serviços para trabalhar nas obras do alojamento estudantil da Universidade. A  Unila já tomou conhecimento sobre a greve dos trabalhadores e vai tomar as medidas cabíveis previstas em contrato.

Os pagamentos para a Guava Engenharia e Serviços estão em dia, de acordo com a execução dos serviços. Segundo um levantamento efetuado pela equipe de fiscalização no final de janeiro, 46% do projeto já está concluído.

O contrato teve início em 12 de dezembro de 2016 e a previsão de conclusão é em 28 de julho de 2018. Com um valor total de R$ 9,9 milhões, o contrato prevê 3791,80 m² de área construída. A obra inclui dois blocos de alojamentos, centro de convivência, guarita, estacionamento e quadra poliesportiva.

A polícia acompanhou a manifestação pacífica dos trabalhadores. Foto: Gabriel Campos Neto
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